I Encontro Estadual De Agricultura Urbana Acontece Em 26 E 27/09 Em Florianópolis

[Replicação do Cepagro]

 

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Acontecerá em 26 e 27/09, no Camping do Rio Vermelho (Florianópolis/SC), o 1o. Encontro Estadual de Agricultura Urbana. Compondo o público, são aguardados grupos, associações, prefeituras, escolas e demais coletivos engajados com o tema em Santa Catarina.

No evento, serão eleitos 20 delegados estaduais para o 1o. Encontro Nacional de Agricultura Urbana que ocorrerá no Rio de Janeiro. Haverá ainda uma Feira de Sabores e Saberes, estando todos os participantes convidados a trazerem produtos para exposição. Os organizadores vão disponibilizar cadeiras e mesas para os estandes.

Mais informações em: https://cepagroagroecologia.wordpress.com/2015/09/04/encontro-estadual-de-agricultura-urbana-acontece-em-26-e-2709-em-florianopolis/

Desafio Intermodal 2015 em Florianópolis

Replicação de Pedala Floripa

A ViaCiclo promoverá, nesta quinta-feira (17/09), o Desafio Intermodal Floripa 2015.

O Intermodal é uma forma de se medir e avaliar a situação e evolução do trânsito de Florianópolis no horário de pico. Os participantes deverão realizar um percurso por meio de um transporte específico, no horário de maior movimento nas ruas. O Desafio Intermodal tem como copromotores o movimento Bicicletada Floripa, o site Bicicleta na Rua e a União de Ciclistas do Brasil.

O Desafio Intermodal terá início às 18:15, com todos os participantes saindo da Concha Acústica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ao mesmo tempo rumo à chegada, no Largo da Alfândega. Os participantes foram alocados de forma que cada uma das categorias de modais abrangerá uma rota pelo Norte e outra pelo Sul. Todas as leis de trânsito deverão ser cumpridas.

As categorias confirmadas que participarão desta edição são:
Pedestre caminhante;
Pedestre corredor;
Bicicleta masculino;
Bicicleta feminino;
Bicicleta elétrica (pedelec);
Motocicleta;
Automóvel;
Ônibus;
Cadeirante.

O resultado do Desafio será calculado a partir do tempo e da distância percorrida pelo participante. Serão avaliados como critérios a velocidade média, emissão de poluentes, custo econômico direto, gasto energético e questões subjetivas relacionadas ao conforto, estresse gerado e praticidade.

O Desafio Intermodal terá prosseguimento com a cerimônia oficial de abertura da Semana Nacional do Trânsito e da Semana Municipal da Bicicleta, sendo seguida pelo lançamento do livro “A Bicicleta no Brasil 2015”, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC).

Comunidade do bairro Saco Grande protesta contra descaso da Prefeitura com o Posto de Saúde

Comunidade do bairro Saco Grande, em Florianópolis, protesta contra descaso da Prefeitura com o Posto de Saúde from Pinguim on Vimeo.

Nesta terça-feira, dia 15 de Setembro, o Posto de Saúde do Bairro Saco Grande amanheceu fechado.

Durante a manhã e parte da tarde a comunidade e os trabalhadores e trabalhadoras da saúde fizeram um protesto em frente ao Posto de Saúde, exigindo o término de sua reforma e ampliação, que se arrasta há quase dois anos.

Com faixas, batuques e cartazes a comunidade interrompeu o trânsito de veículos da Rodovia Virgílio Várzea, exigindo uma resposta da Prefeitura para suas reivindicações.

Até o momento a Prefeitura não respondeu a solicitação dos manifestantes.

A comunidade promete que não vai parar os protestos enquanto a Prefeitura não resolver a situação. Um novo protesto está marcado para a próxima quarta-feira, dia 23/09.

Abaixo o panfleto distribuído pelos manifestantes a algumas fotos do protesto.

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Gerencia de educação da Grande Florianópolis quer fechar Escola de Educação Básica Bela Vista.

11889405_996208357066464_8491732218277827250_nA escola que pegou fogo não será reformada ao invés disso será entregue ao município de São José para sediar a administração da Universidade de São José (USJ).
A gerente de educação Dagmar Pacher (PSDB)  acompanhada da policia militar se reuniu com a comunidade escolar e com sindicato dos professores no dia 19 (quarta-feira), durante a reunião a gerente não deu  nenhuma reposta conclusiva à indignação de pais e estudantes que não querem o fechamento da unidade escolar.
A USJ não tem prédio próprio já  que o prédio construído com  R$ 16 milhões do Fundo nacional de Educação (FUNDEB) para abrigar a instituição foi tomado para sediar a prefeitura.

Mais leis a caminho para criminalizar Movimentos Sociais

manifestação-copa-bsb_Felipe-CanovaSemana passada a Câmara aprovou a tal lei antiterrorismo, que segundo vários especialistas em direito pode servir como um belo pretexto para criminalização de movimentos sociais. Votaram a favor desta lei inclusive os partidos da ex-querda governista, como o PCdoB e o PT.

Agora, caminham para ser aprovadas uma lei que promete cadeia para pessoas que participarem de manifestações que ocupem as ruas impedindo o trânsito de veículos e outra que permite que às autoridades policiais consigam SEM autorização judicial prévia registros de conexão e acesso a provedores de acesso à internet.

Não precisa de golpe. Os tais “atos institucionais” contra os “subversivos” já estão sendo aprovados por nossa “democracia”.

Espero que os partidos que ainda se dizem de esquerda façam pelo menos um esforço para barrar essas aberrações.

Não adianta chamar os movimentos sociais pra ir pra rua defender o governo dos golpistas se por trás apoiam ou se calam diante dessas bizarrices.

Na boa, blindar as Olimpíadas de qualquer protesto não vale tanto a pena assim.

As leis:

19/08 – Dia de Luta da População em Situação de Rua – SC

[Replicação do Movimento Nacional População Rua – SC]

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19 de agosto marca o Dia de Luta da População em Situação de Rua, data em que ocorreu uma entre tantas tragédias brasileiras: O MASSACRE DA SÉ no centro de São Paulo. Entre os dias 19 e 22 de agosto de 2004, 15 pessoas foram violentamente atacadas enquanto dormiam nas ruas no centro da cidade, sendo que sete delas morreram. Posteriormente, no dia 23 de maio de 2005 uma testemunha foi morta pela PM.

Desde então, organizações e movimentos sociais se mobilizam e denunciam esse massacre, o descaso e a omissão das autoridades na punição dos culpados. Também denunciam a violência constante nas ruas e a falta de políticas públicas de trabalho, habitação, saúde, educação, moradia, assistência social. O MOVIMENTO NACIONAL DE POPULAÇÃO DE RUA acredita e luta pela organização deste segmento da população.

Neste DIA DE LUTA, estaremos mobilizados em memória de nossos mortos e exigindo nossos direitos. Venha lutar com a gente neste dia tão importante.

TEMOS FOME DE DIREITOS!

Ponto de Encontro: 15:00 Horas ,em frente a Catedral Metropolitana de Florianópolis.

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1033160736708003/

Hoje! Marcha das Vadias em Florianópolis

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Replicação de: https://www.facebook.com/MarchaDasVadiasFlorianopolis?fref=nf

Na proposta desse ano da Marcha das Vadias de Florianópolis vai ocupar a cidade com muito feminismo, luta e amizade.

Depois de mais de seis meses de debates e discussões: feminismo anticapitalismo, mulheres e direito à cidade, feminismo no plural, feminismo negro, descriminalização das drogas e redução da maioridade penal, feminismo e educação, veganismo, dentre outras discussões que consideramos urgentes para serem debatidas pelos feminismos atuais, chegamos no dia da nossa marcha.

O dia de hoje é apenas o resultado dessa longa construção coletiva. O dia de hoje é a visibilidade das várias ideias, reflexões e reações que tivemos e temos diante desses temas. O dia de hoje é para que possamos nos encontrar, nos conhecer, construirmos amizades, nos divertir, nos fortalecermos coletivamente. O dia de hoje é dia de ocupar as nossas ruas, as nossas cabeças e os nossos corações como muita luta e feminismo.

Pensando nisso, CONVOCAMOS TODAS AS MULHERES, NAS SUAS MAIS DIVERSAS EXPRESSÕES, PARA A MARCHA DAS VADIAS DE FLORIANÓPOLIS DE 2015. Vamos ocupar as ruas dessa cidade com muita luta e arte feminista! Esperamos todas vocês!!!

<<Programação>>

17:00: Concentração da Marcha das Vadias – TICEN

18:00: Saída da Marcha

19:30: Previsão de encerramento da marcha e concentração no Largo da Alfândega

19:30 – 20:00: Malabares: “Pirofagia – Marília”

20:00 – 20:30: Apresentação musical com Dandara Manoela

20:30 – 20: 45: Intervenção da Marcha das Mulheres Negras

20: 45 – 21:15: Esquete teatral: ‘Biomecânica de corpos imateriais” com Lui Castanho

21:15 – 21:45: Apresentação musical de rap com a Flavinha Manda-Rima

21:45 – 22:00: Recitação de poesias

22:00 – 23:00: Apresentação musical e encerramento com o grupo La Clínica

Vem pra rua com a gente!

Lei antiterrorismo aprovada na Câmara

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A Câmara aprovou em votação simbólica o texto principal da tal lei antiterrorismo.

O projeto contou com a aprovação do governo e da oposição, com assinatura do ministro da justiça e da fazenda do governo de ex-querda da Dilma, só votaram contra o PSOL e do PCdoB.

Já existem leis que permitem prender quem depreda patrimônio público ou privado ou quem machuca e mata pessoas. Não precisamos de leis deste tipo, que futuramente irão servir para reprimir qualquer grupo de indivíduos que ameace a ordem vigente, resgatando um adjetivo muito usado na época da ditadura para perseguir opositores: O Terrorista.

Curiosamente era assim que os milicos chamavam Dilma, e como muita gente saudosa da ditadura ainda a chama. Muitos dos quais pretendem sair nas ruas para derrubá-la neste Domingo.

A lei dá margem para que movimentos sociais e pessoas que participam de protestos sejam enquadradas como terroristas. E não só aqueles que quebram vidraças de bancos ou queimam ônibus como muita gente deve estar pensando.

Os professores de SC que ocuparam a assembleia legislativa durante a greve poderiam facilmente ser tipificados como terroristas dependendo de como a lei é interpretada. E convenhamos, a lei costuma ser interpretada para proteger o poder vigente.

Coincidentemente a lei começou a tramitar em agosto de 2013, logo depois das jornadas de junho e 1 ano antes da Copa. Coincidentemente 1 ano antes das Olimpíadas. Tudo bem sincronizado, com governo e oposição aprovando a proposta em conjunto.

Estranhamente nenhuma lei foi aprovada para diminuir os abusos cometidos pelo Estado nestes protestos. Que não foram poucos.

Mesmo com provas bem frágeis pessoas foram presas nos protestos contra a copa e de junho de 2013. Todas foram soltas por falta de provas, exceto o morador de rua Rafael Braga, que foi preso por ter portado um tubo de Pinho Sol que a polícia disse que era uma bomba. Como se pode ver a lei já funciona muito bem para punir aqueles que desafiam a ordem vigente, ou que vivem a margem da sociedade.

A foto deste post é de Rafael Braga. Ele estava cumprindo sua prisão em liberdade, mas foi mandado para a solitária e continua preso por causa desta foto. Foto que diz muito sobre o tempo sinistro que vivemos hoje.

Começa a Articulação da Rede Municipal de Agricultura Urbana

[Replicação Cepagro]

Lideranças comunitárias, membros de coletivos, educadores, estudantes, agrônomos, profissionais da Saúde e Assistência Social, terapeutas, empreendedores, agricultores urbanos. Tal diversidade de atores é representativa da variedade de experiências que passam a reconhecer-se e articular-se mutuamente através da Rede Municipal de Agricultura Urbana, formada durante um encontro realizado no último sábado, 8 de agosto, no Camping do Rio Vermelho. Quase 100 pessoas estiveram reunidas para a formação da Rede, que busca dar visibilidade e reconhecer  social, política e juridicamente as iniciativas de Agricultura Urbana em Florianópolis.  Dentre os principais encaminhamentos da reunião, ficou decidida a realização de um Encontro Estadual de Agricultura Urbana nos dias 26 e 27 de setembro, no Camping do Rio Vermelho.

 

“A Agricultura Urbana é mais do que buscar uma alimentação saudável. Representa uma tecnologia para concretizar uma noção de cidade sustentável, justa e saudável”, disse o médico Leandro Pereira Garcia, diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, que fez a primeira explanação durante o encontro. A partir do exemplo da formação da Rede Vida no Trânsito, que congrega 35 organizações que trabalham de forma integrada para reduzir a violência na ruas e estradas florianopolitanas, ele mostrou o passo-a-passo da construção de um coletivo articulado desta maneira. As etapas envolvem a formação de parcerias, o levantamento de informações e o desenho e execução de ações integradas.

Outra rede tomada como parâmetro durante o encontro foi a Rede Ecovida de Agroecologia, apresentada pelo engenheiro agrônomo Marcos José de Abreu, coordenador do eixo urbano do Cepagro e presidente do CONSEA/SC. “Por muito tempo a Rede não tinha nem ordenamento jurídico, mas já existia o reconhecimento mútuo entre os agricultores”, afirmou. O fortalecimento desta trama não só traz suporte e apoio para os agricultores, como também subsídios para a construção de políticas públicas. “A certificação participativa é um exemplo de iniciativa autônoma dos agricultores que agora é regulamentada”, explicou Marcos, referindo-se ao reconhecimento do Sistema Participativo de Garantia na Lei 10.831, que regulamenta a produção orgânica.


A Rede Municipal de Agricultura Urbana surge após este eixo de trabalho ser desmantelado no Ministério de Desenvolvimento Social e num momento em que se discute não só a possibilidade e a necessidade de produzir alimentos dentro das cidades, mas a própria finalidade dos espaços urbanos. Questões como o acesso à terra e aos recursos naturais e a promoção da agricultura urbana como alternativa em situações de crise econômica entrelaçaram-se na fala da docente Juliana Luiz, membro do Coletivo Nacional de Agricultura Urbana. Para mostrar como a AU representa um rompimento de paradigmas e o enfrentamento de questões complexas, ela apresentou 3 experiências: a da Rede Carioca de Agricultura Urbana, da Articulação Metropolitana de Agricultura Urbana e da Rede Portuguesa de Agricultura Urbana e Periurbana. “Já podemos dizer que a Agricultura Urbana é um movimento social nacional. Nossa batalha é aprofundar as relações em rede e romper com o estatuto precário da Agricultura Urbana”, disse Juliana, que considera que “já existe muito trabalho sendo feito, mas que não é reconhecido”.DSC_0116
Antes de seguir na luta por reconhecimento externo, é necessário conhecer-se mutuamente. Para que isto acontecesse de forma lúdica e ativa, os participantes do encontro compartilharam um pouco de suas experiências em uma dinâmica animada pelo biólogo André Ganzaroli Martins, da equipe do Camping. Dispostas em círculo, quase 100 pessoas tramaram a articulação da Rede utilizando um simples rolo de barbante. Mesmo com alguns nós e tensões, o objetivo era comum: a promoção da Agricultura Urbana como forma de desenvolvimento social.

Esta discussão será aprofundada durante o Encontro Estadual de Agricultura Urbana, que será realizado nos dias 26 e 27 de setembro, no Camping do Rio Vermelho. Além do amadurecimento do debate, nesse momento também serão escolhidos os delegados para participar do Encontro Nacional de AU, que será em outubro, no Rio de Janeiro.

2a Revolta da Catraca: 10 anos

Estava vendo umas fotos velhas e acabei esbarrando com as ruas de florianópolis tomadas de gente. Em 2004, “invadimos” a ponte no que pareceu ser um passeio extravagante. O contexto político pré-eleição municipal aliado ao inusitado do ato foi o que, na minha opinião, tornou aquele protesto possível. Já em 2005, com a entrada de Dário Berguer, declarando coisas como “ninguém vai mijar na minha perna”, referindo-se carinhosamente à efetividade dos protestos contra o aumento da tarifa, e sua aliança com o governo estadual de Luiz Henrique fez com que um contingente policial imenso fosse transladado de toda Santa Catarina e concentrado na ilha para conter a galera. O cenário de guerras estava montado: o choque já não era novidade devido às manifestações contra o relógio dos 500 anos da globo (onde muita gente saiu ferida quando a polícia defendeu algo tão idiota quanto o boneco da copa em Porto Alegre em 2014), porém desta vez apareceu a cavalaria e os cachorros, junto com um carrinho blindado.

Pra quem esteve lá ou viu os relatos da época, houve bastante depredação como resposta à violência policial. Teve dias em que a desproporção entre manifestantes e policiais chegava a ser ridícula: 3000 fardados contra 300 indignados. Mesmo assim, cada quinta-feira foi maior que a outra, havendo um período de um mês de intensas atividades de rua. (Inclusive a tentativa de atear fogo na antiga Câmara de Vereadores, que poderia ter justificado essa reforma que já dura quase 10 anos!). Havia bloqueios dos terminais de integração e também catracassos em vários lugares da ilha, onde se abria as portas dos ônibus para a galera entrar de graça. Como resultado político mais visível, o aumento foi revogado. Como resultado político geral (incluindo 2004), muita gente aprendeu o que é um protesto de rua e como lidar com esse tipo de situação, e a discussão sobre transporte ganhou um destaque que dura até os dias de hoje.

É curioso notar a qualidade das imagens das câmeras que tínhamos na época. Lembro que em 2004 estava usando uma câmera analógica! Em 2005, a intensidade dos confrontos exigia certa atenção especial, o que dificultava ficar parado tirando fotos.

Aí estão.

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Quem quiser ver mais informações, segue uns links:

Editoriais do CMI sobre as Revoltas da Catraca,

livro “A Guerra da Tarifa em 2005“, de Leo Vinícius