A segunda edição da Criptofesta João pessoa atende por Criptoglitch e será realizada inteiramente de forma online. Glitch remete às falhas de funcionamento, no entanto, o que seria um glitch em um sistema todo corrompido? Identificar erros pode ser um convite para uma mudança.
Estamos com chamada aberta para atividades até o dia 21 de novembro de 2020.
https://bit.ly/Criptoglitch
Serão selecionadas até duas mesas redondas, duas oficinas e duas intervenções artísticas. Aceitamos propostas que abordem: modulação algorítmica e direitos humanos, cuidados integrais do corpo (digital, físico, psicossocial); anti vigilância; corpo, gênero, raça, favela, ativismo, quilombos, periferia e tecnologias.
As oficinas e mesas selecionadas serão realizadas entre os dias 14 e 15 de dezembro; já as intervenções serão entre os dias 11, 14, 15 e 18 de dezembro.
Haverá uma ajuda de custo de R$250 para cada oficina e intervenção artística selecionadas.
A programação completa será divulgada no dia 26 de novembro de 2020.
A Ponta do Coral é o cenário de uma intensa disputa desde os anos 80, quando ainda na ditadura foi vendida de forma ilegal pelo então governador e oligarca Jorge Konder Bornhausen, após um incêndio criminoso no abrigo de menores que ali existia. Desde então, grupos de cidadãos, estudantes, artistas e ativistas das causas sociais e ambientais contestam a venda da área, opondo-se à privatização deste espaço público e à destruição da fauna, flora e história da região.
Mais do que a disputa por um oásis em meio a um deserto de concreto, os imaginários sobre a Ponta do Coral projetam visões distintas de cidade e de mundo. De um lado, a Florianópolis cidade a venda, abarrotada de carros, com suas moedas e, agora, mecanismos verdes, shoppings construídos sobre manguezais, esgoto no mar, beach clubes na restinga e a Lagoa do Peri secando. Vendem este sonho na mídia comprada, transmitindo a promessa de um “progresso” que irá gerar empregos, enquanto tornam ainda mais milionários aqueles que lucram com a especulação imobiliária. Homens brancos que projetam uma Floripa desumanizada, um misto de Dubai com Balneário Camboriú, onde ricos ou endividados poderão usufruir de paraísos particulares de vidros espelhados em áreas públicas, sem que precisem se misturar com a “gentalha”, que é como eles classificam os pobres.
Da luta pela Ponta do Coral ecoam as vozes que demandam uma cidade aberta e plural, com parques públicos para que tod@s possam usufruir de suas belezas naturais, dos piqueniques em família e amig@s, das dezenas de atividades artísticas, coletivas e voluntárias para conquistar os parques e praças desta cidade, das rodas de conversa e de capoeira, das lembranças do bar do Seo Chico, no Campeche, das lutas por um plano diretor participativo, da inclusão das colônias de pescadores e das comunidades dos morros e quilombolas, como atores ativos na construção de uma sociedade mais justa, democrática, fraterna e igualitária.
Em novembro, agora, celebramos 40 primaveras de luta para devolver a Ponta do Coral ao povo. Durante estas quatro décadas, a resistência coletiva barrou a construção de qualquer empreendimento privado na região, atravessando diferentes conjunturas e gerações. Houve o surgimento do Movimento Ponta do Coral 100% Pública e a proposta de criação do Parque Cultural das 3 Pontas, abrangendo a Ponta do Coral, a Ponta do Goulart e a Ponta do Lessa, preservando o meio ambiente e incentivando a cultura e a economia local. Proposta que hoje conta com o apoio de diversos movimentos sociais, entidades de classe, organizações políticas e da Universidade Federal de Santa Catarina, que, em 2016, declarou interesse técnico e científico na área e apoia oficialmente a criação do parque.
Foram anos de muito acúmulo, que serviram para enriquecer as experiências de cada pessoa que ajudou a construir o Movimento e a tecer as redes em que nos apoiamos até hoje. Mas, apesar de algumas vitórias, o fato é que a criação do Parque Cultural das 3 Pontas ainda não saiu do papel. O atual Prefeito Gean Loureiro (DEM) nunca ouviu o movimento e ainda fez avançar o projeto da faraônica “Megalo-Marina”, que, se concretizado, terá imenso impacto negativo na questão ambiental, paisagística, social e simbólica na cidade. Temos uma chance de alterar esta conjuntura nas eleições municipais, escolhendo candidatas e candidatos comprometid@s com a criação do Parque, mas nem por isto devemos baixar a guarda e a pressão popular precisa continuar para que o poder público torne realidade a criação do Parque Cultural, independentemente de quem segure a caneta.
Em tempos de pandemia de Covid-19, temos consciência de que, infelizmente, não é possível nos reunirmos na Ponta e fazermos uma grande festa, com música e atividades culturais, como na última celebração dos 35 anos em 2015, na Novembrada Cultural em 2017 ou outras tantas ocupações festivas e humanizantes. É por isto que convidamos cada apoiador(a) da causa a ocupar as redes, compartilhando memórias em formato de fotos, textos, vídeos, músicas e o que mais sua criatividade permitir. Durante este mês, basta utilizar a etiqueta #40anosPelaPontaDoCoral que iremos compartilhar em nossos meios.
Fortalecer nossos laços e memória coletiva é a forma que encontramos de comemorar esta história de 40 anos, mostrando para as pessoas próximas que a luta vale a pena e que, enquanto houver primavera, haverá poesia.
“Para iniciar um ciclo de discussão sobre a construção de uma megamarina na Beira Mar norte de Florianópolis, estaremos recebendo a Professora Juliana Leonel e a Bióloga Larissa Dalpaz, ambas atuando na região e na Universidade Federal de Santa Catarina. Nas discussões serão debatidos os potenciais impactos ambientais do empreendimento e eventuais desdobramentos sociais e econômicos, tendo como perspectiva central a necessária sustentabilidade para um processo de gestão costeira justo e resiliente. O ecoando traz para o debate questões ambientais, sociais, econômicas e políticas para promover o pensar necessário para o enfrentamento da crise atual de nossa civilização. Somos uma sociedade insustentável, consumimos em média o recurso de 1,6 planetas e deixamos um rastro de poluição e degradação. É isso que queremos? Agir localmente é necessário, planejar o aqui, para melhorar o todo. “
Na quinta-feira (3/9) o TCE autorizou a construção do Parque Urbano Marina Beira-Mar Norte, um projeto de concessão à iniciativa privada que abrange uma área total de 400 mil m². Sobre as consequências ambientais, econômicas e sociais de tal construção conversamos hoje com Suzana Luz Cardoso do Movimento Ponta do Coral 100% Pública e o biólogo Paulo Horta e a oceanógrafa Alessandra Larissa Fonseca do canal Ecoando Sustentabilidade.
Amanhã, 03/07 às 19h participaremos de uma conversa no canal “Ecoando Sustentabilidade” sobre a importância das áreas verdes de lazer para a sustentabilidade das cidades. Participe!
Sobre o canal: No momento que o mundo para em função de uma pandemia do SARS-CoV-2, no outono de 2020, podemos refletir sobre os modelos de desenvolvimento que a humanidade tem seguido, sobre suas causas e consequências. Vislumbramos que ecossistemas diversos em nosso país, e no mundo, parecem estar no limiar de seu funcionamento, e necessitam de ações urgentes que culminem na síntese e divulgação de conhecimento, para que possamos estimular um desenvolvimento com avanço do bem estar social com responsabilidade ambiental. Pensando nisso um grupo UFSC, com parceiros presentes em todo o mundo, estará utilizando as plataformas de mídia da internet, fundamentalmente o Youtube, Facebook e Instagran, para divulgar problema socio-ambientais diversos, discutindo suas causas consequências e possíveis soluções. Vamos construir um futuro melhor, fazer viver a esperança que a humanidade pode mais. Juntem-e nessa corrente com ciência e pela ciência!
Em tempos de pandemia do Covid-19, as atitudes do governo de SC chamam a atenção de todo o país, na contramão do que tem sido recomendado por profissionais da saúde e pela própria Organização Mundial da Saúde. Nas primeiras 3 semanas da pandemia, o governo até que começou bem, com medidas que visavam fortalecer o isolamento social em todo estado. Mas no início de abril, após forte pressão de entidades empresariais organizadas em torno do “movimento Reage SC” e do discurso negacionista da “gripezinha” do excelentíssimo genocida Presidente da República, o governador Moisés decidiu por afrouxar as medidas de isolamento social. Os critérios científicos e de saúde pública para preservar as vidas humanas foram ignorados pelo governador para atender os interesses empresariais e a base eleitoral bolsonarista que o ajudou a se eleger, sendo a construção civil um dos primeiros setores a serem beneficiados.
O decreto atual atual do governador mantem parques e praias “fechadas” até o dia 31 de Maio. Quem sabe é mais difícil de controlar o acesso a parques e praias do que ambientes fechados e vigiados por segurança privada, mas, para além do aspecto puramente prático, que poderia muito bem ser contestado, nos cabe olhar para a dimensão econômica e simbólica desta decisão. Estes imensos templos do consumo oferecem a segurança e os espaços de lazer que muitas pessoas perderam em seus bairros, enquanto que para as classes mais altas, fornece o distanciamento e proteção de uma grande redoma com uma estética pasteurizada e vigilância permanente. Afinal,“Nessa cidade recriada entre paredes, fica de fora o que não agrada nos grandes centros não se vê pobreza, gente sem teto e passando fome, por exemplo”. No plano econômico, os proprietários de shoppings são normalmente grandes grupos de investidores, alguns fazem parte de redes multinacionais e construtoras. Portanto, não é a toa que esse segmento exerce pesada pressão junto aos governos, com promessas de geração de emprego e renda e recolhimento de impostos. Pouco importa se no meio do caminho da construção de um Shopping será necessário engolir dezenas de comércios populares com estética e cultura próprias e até residências, ou investir dinheiro público para ampliar vias e redes de esgoto para suportar a ampliação no fluxo de pessoas e carros, ou mesmo comprar licenças ambientais para construir sobre o mangue, como vimos acontecer em nossa cidade na operação Moeda Verde.
Em contraponto, os parques urbanos e praças são espaços públicos, refúgios de natureza e convívio necessários, em meio a tudo que temos vivido com a pandemia, e trazem inúmeros benefícios físicos, psicológicos e mentais à saúde da população, bem como promovem uma outra sociabilidade que não aquela do consumo individualista e da exposição de marcas. Para o sociólogo e urbanista Robert Park “a vizinhança é uma das formas mais estreitas de sociabilidade. É nela que podem se firmar sentimentos de amizade, de solidariedade, de lazer.Os parques e praças são promotores dessa sociabilidade ao permitir os encontros entre vizinhos, mesmo que desconhecidos. Ali, as crianças se unem para o futebol, negociam a ordem de quem desce primeiro no escorregador e, mesmo pequenas, acabam constituindo suas relações de vizinhança e diversas possibilidades de encontros mais próximos”. Abrir os shoppings e manter os parques fechados nos dá uma boa noção das prioridades deste governo, que encara cidadãos como dóceis consumidores em cidades cada vez mais entulhadas de aço e concreto.
Já o prefeito da capital, Gean Loureiro, se diferencia do governador apenas na qualidade da encenação, mais talentosa para disputar as eleições. No início da pandemia recomendou o isolamento e proibiu a abertura do comércio, mas depois cedeu para flexibilizar a quarentena e satisfazer a vontade do empresariado. Pouco fez para implementar políticas públicas de combate ao Covid19 junto à população mais vulnerável, como moradores de ocupações, comunidades, povos tradicionais, pessoas com deficiências, pacientes do Caps, e mulheres em situação de risco. Vale lembrar, que este mesmo prefeito e sua bancada na Câmara de Vereadores aprovou há alguns dias mais um empréstimo de 100 milhões para serem empregados, em sua maior parte, em asfalto. Nenhum centavo em obras de redes de esgoto, compras de caixa d’água ou construção de banheiros emergenciais nas periferias.
Realçamos que este texto não é um pedido para a reabertura dos parques e praias, pois defendemos as medidas de isolamento social, conscientes de que esta é uma das medidas urgentes para diminuir o contágio pela Covid-19, evitando a sobrecarga do sistema de saúde e a morte agonizante da população. Também temos consciência que o isolamento social não é a única medida que deve ser tomada. Por conta da desigualdade histórica em nosso país precisamos de medidas urgentes, tais como a implantação de renda mínima universal e a derrubada da PEC da morte (EC95), para que o investimento público possa ser retomado, para que haja a reversão das políticas neoliberais e a ampliação e fortalecimento do SUS.A criseexige repensar o nosso modo de consumo, desacelerar a exploração (ambiental e social) e promover maior solidariedade entre os povos. Outras pandemias já estão sendo previstas, se não mudarmos drasticamente o modus operandi da nossa civilização nesse planeta, que possui “recursos” finitos para um
sistema econômico capitalista que pressupõe crescimento infinito.
Por fim, acreditamos que é urgente pressionar os governospara que revejam as medidas de afrouxamento do isolamento social e priorizem a saúde pública nesse momento de pandemia. Além disto, podemos nos empenhar individualmente para não aumentar ainda mais as transmissões (quem puder, #ficaemcasa!) bem como nos dedicarmos um pouco aos debates sobre o que está ocorrendo, refletir e conversar com familiares sobre o assunto. Em paralelo, podemos pensar em novas formas para (res)existir, seja participando de movimentos, coletivos, sindicatos, organizações políticas, associações, ou mesmo entre grupos de amigas e vizinhos. Fortalecer os laços de solidariedade e apoio mútuo nesse momento também se faz necessário. Por isto, passaremos a fazer uma campanha de divulgação dos debates e iniciativas que vem surgindo. Por fim, não podemos fechar os olhos para compreender de forma sistêmica que tudo isso que tem ocorrido é agravado pelo modelo capitalista vigente, que vê as pessoas como números, relegando ao abandono os “de baixo” e priorizando CNPJs ao invés de vidas. À beira do colapso, voltar a imaginar outros mundos possíveis hoje é mais do que um sonho, é uma necessidade.
Diante da situação de saúde pública causada pela pandemia do vírus Covid-19, e buscando fazer a nossa parte nas medidas preventivas indicadas por profissionais da saúde, estamos adiando o piquenique que estávamos organizando para o dia 23/03 na Ponta do Coral, e suspendendo a campanha de ocupação.
Convidamos a tod@s para que façamos a nossa parte cumprindo com as medidas de higiene indicadas pela Organização Mundial de Saúde, buscando evitar aglomerações e sair de casa até que à situação se normalize.
Também fazemos um convite para que sejamos solidários com o próximo. Embora seja necessário um afastamento físico entre as pessoas, precisaremos ficar atentas ao cenário que nos cerca, bem como refletir sobre a importância de um sistema de saúde público, universal e gratuito como o SUS, e as as limitações que o sistema capitalista impõe para tantas trabalhadoras e trabalhadores em situações como as que se apresentam, incluindo aqueles precarizados que não tem carteira assinada, ou quem não tem um emprego. Refletir é importante, em tempos de crise mundial climática, ambiental, humanitária e econômica, pois só assim poderemos pensar e agir para construir outros mundos possíveis, além deste que se apresenta.
Quando o cenário indicar mudanças anunciaremos uma nova data. Até lá continuaremos com nossa campanha nas redes pela criação do Parque Cultural das 3 Pontas, na defesa do Direito à Cidade e por mais parques públicos e Áreas Verdes de Lazer, na busca por uma cidade mais saudável, justa e fraterna.
Estamos relançando a Campanha“Ocupe a Ponta do Coral”, com convite aos artistas, coletivos, movimentos sociais a ocuparem a área, levando até ela arte, lazer, cultura, piqueniques, oficinas, rodas de conversa, esporte e o que mais a criatividade deixar. Faremos a divulgação e estamos dispost@s a construir junt@s as atividades. Marque um dia (ou dias!) e nos mande a divulgação.
Como primeira atividade do ano, estamos chamando todos e todas pra um Piquenique na tarde do dia 23/03 a partir das 14h. Portanto, traga sua canga ou cadeirinha e comes e bebes para compartilhar. Espia a vinheta que fizemos para o convite!
Florianópolis completa 347 anos no próximo dia 23 de março. Uma data que também é um convite para a reflexão, afinal o que temos para comemorar?
Vivemos na dita “Ilha da Magia”, mas o fato é nossa cidade tem se tornado um lugar mais difícil de se viver. O trânsito é cada vez mais intenso, perigoso e caótico, na capital de pior mobilidade urbana do Brasil. O poder público pouco faz para melhorar o transporte coletivo na cidade e ainda deposita toda sua energia em viadutos e “asfaltaços”, com um claro viés eleitoral e pouco efetivo. Daqui a pouco, só mesmo com vassoura voadora para se locomover.
Novas ciclovias não são construídas. Prédios se erguem aos montes, após as empresas de construção civil terem sido vitoriosas no embate jurídico por um novo Plano Diretor, quando uma decisão do STJ, em 2017, concretou mais de 3 anos de participação popular legítima, através de dezenas de audiências públicas. Muitos destes prédios sequer servem de moradia, sendo apenas “investimentos” que engrossam as trágicas estatísticas do déficit habitacional no país, expressando a dura realidade de classes: imóveis vazios, nas áreas centrais, e milhares de trabalhadores pagando preços exorbitantes pelo aluguel de moradias precárias e distantes de seus locais de trabalho.
O dinheiro tem falado mais alto e o dinheiro grosso tem projetos para a cidade. A avenida beira-mar norte é região emblemática neste processo, com o projeto da faraônica “Megalo-Marina”, sendo o principal deles. O projeto prevê vagas para 684 embarcações (624 privadas e 60 públicas), destinadas ao lazer de uma elite, sendo que serão necessárias 624 vagas para estacionamento de veículos. Além dos problemas com a mobilidade urbana e a poluição dos veículos, temos o impacto ambiental que atingirá a biodiversidade e a saúde do ecossistema e prejudicará diretamente o trabalho feito pelos pescadores artesanais da Grande Florianópolis, atingindo centenas de famílias que dependem da pesca e da maricultura na região.
Entendemos que é necessária uma reflexão coletiva sobre a cidade que estão projetando e construindo para “nós”. Mais do que reflexão, é necessária ação. Precisamos mostrar para mais pessoas que existem espaços de resistência na cidade e a Ponta do Coral é um símbolo desta “teimosia” de quem ainda acredita em um projeto de cidade mais justa, humana, saudável e sustentável. Este ano, completa-se 40 anos de luta para devolver a Ponta do Coral para a população e, ali, criar o Parque Cultural das 3 Pontas, unindo a Ponta do Coral, do Goulart e do Lessa.
Por isto, estamos relançando a Campanha“Ocupe a Ponta do Coral”, com convite aos artistas, coletivos, movimentos sociais a ocuparem a área, levando até ela arte, lazer, cultura, piqueniques, oficinas, rodas de conversa, esporte e o que mais a criatividade deixar. Faremos a divulgação e estamos dispost@s a construir junt@s as atividades. Marque um dia (ou dias!) e nos mande a divulgação.
Como primeira atividade do ano, estamos chamando todos e todas pra um Piquenique na tarde do dia 23/03. Portanto, traga sua canga ou cadeirinha e comes e bebes para compartilhar.
O Carnaval acabou, mas, como inspiração, fica o Samba da Ponta do Coral, escrito em 2015, como um convite para resistir com alegria. Afinal, como diria Emma Goldman, “Se não for para dançar, essa não é minha revolução”.
“Não coloquem mais aterro
Concreto e vidro sêo doutor
Pois na ilha da magia
A beira-mar engarrafou
Da Natureza formosa
Que o Poeta eternizou
Ponta do Coral
Resiste o nosso amor!
Não queremos hotel
Nem aterro a beira-mar
É preciso dar um basta
É preciso preservar
Meu presente pro futuro
Minha gente apontou
Parque das 3 Pontas
Nosso projeto de amor!”
E vamos à luta!
Pelo Parque Cultural das 3 Pontas e pelo Direito à Cidade!
Por uma cidade para tod@s! Movimento Ponta do Coral 100% Pública