Carta aberta aos candidat@s à Reitor da UFSC

Hoje entregamos uma carta aos candidat@s à Reitor da UFSC, solicitando o posicionamento acerca da defesa da Função Socioambiental do Parque Municipal do Manguezal do Itacurubi, e das Pontas do Coral, Lessa e Goulart, como áreas de interesse institucional dos Departamentos de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade.

Iremos aguardar as respostas até às 20h do dia de hoje, 20/10/2015. Após esta data iremos publicar aqui no Blog do Movimento Ponta do Coral 100% Pública as respostas recebidas.

O documento na integra pode ser lido aqui.

O primeiro turno das eleições está marcado para amanhã.


De olho vivo na eleição da futura direção da UFSC

_DSC7197Hoje entregamos uma carta aos candidat@s à Reitor da UFSC solicitando posicionamento acerca da defesa da Função Socioambiental do Parque Municipal do Manguezal do Itacurubi, e das Pontas do Coral, Lessa e Goulart, como áreas de interesse institucional dos Departamentos de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade. O primeiro turno das eleições na UFSC está marcado para esta quarta-feira (21).

Conforme acordado, iniciaremos a divulgação das respostas recebidas até às 20h do dia de hoje, 20/10/2015. As demais respostas serão publicadas logo após o recebimento aqui no Blog do Movimento Ponta do Coral 100% Pública.

A carta na integra pode ser lida aqui.

Os seguintes comitês responderam à carta até o momento:

82 – Luis Carlos Cancellier de Olivo e Alacoque Lorenzini Erdmann
83 –  Roselane Neckel e Lucia Helena Martins Pacheco
85 – Irineu Manoel de Souza e Monica Aparecida Aguiar dos Santos

Veja as respostas clicando aqui

Aguardamos a manifestação dos comitês:

81 – Claudio Jose Amente e Rogerio Cid Bastos
84 – Edson Roberto de Pieri e arlos Alberto Marques


Apoio ao Movimento Ocupe Estelita – Moção de Repúdio à Violência Policial

Apoio ao Movimento Ocupe Estelita

MOÇÃO DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA POLICIAL

 

 

Considerando que os Movimentos e Organizações Sociais, não governamentais, são instrumentos e espaço público de discussão e expressão coletiva dos diferentes interesses, lutas, visões e projetos políticos, econômicos e sociais existentes na sociedade.

Considerando que Movimentos e Organizações Sociais são sujeitos coletivos, conjunturais ou permanentes, responsáveis pela ação direta nas ruas e praças, de mobilização e exercício da cidadania participativa, imprescindível para atualização e ampliação dos direitos individuais e coletivos, das demandas sociais junto ao Estado, para atualização da legislação e reformulação da organização politica da sociedade e do Estado.

Considerando que na afirmação do Estado Democrático de Direito, a Administração Pública e as Ações dos Agentes do Estado devem ser pautadas pelo princípio da legalidade e respeito ao exercício da democracia; proteção de ampla liberdade de expressão, organização e legislação, que possibilite a participação popular nas decisões estatais, visando aos direitos e deveres individuais e coletivos.

Considerando que direitos de livre manifestação do pensamento; de reuniões pacíficas, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização; e de plena liberdade de associação para fins lícitos, garantias de dignidade da pessoa humana, estão previstos no art. 5º da Constituição Federal de 1988:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes…

Considerando que qualquer ação do Estado que atente contra o Estado Democrático de Direito, contra ação organizada de movimento social e garantias de dignidade da pessoa humana, coloca em risco conquistas democráticas e direitos políticos civis constitucionais,

Vimos por meio desta moção denunciar e repudiar veementemente a violência de agentes das forças públicas de segurança do estado que agiram contra a integridade física e a vida de manifestante, ocorrida dia 2 de outubro de 2015 na manifestação pacífica e democrática do Movimento Ocupe Estelita.

Destacamos que esta ação relembra o regime militar vivido nos anos de 1964 a 1985 e configura uma séria ameaça à liberdade de expressão popular, ao direito de manifestação e mobilização pacífica, resguardada aos cidadãos pela Constituição Federal.

Diante dos fatos ocorridos, exigimos que o Ministério da Justiça, OAB Nacional, Governador e Secretário de Segurança do Estado e a Assembleia Legislativa de Pernambuco encaminhem ação disciplinar, de punição exemplar, com expulsão do soldado que fez o disparo, a corresponsabilização criminal e afastamento de seu oficial no comando das operações junto às Manifestações Sociais. Ver https://www.youtube.com/watch?v=JJoEut8T-rg

Destacamos também que o Movimento Ocupe Estelita e as ações violentas da polícia militar na repressão a militantes e criminalização dos movimentos sociais, guardam grandes semelhanças com várias lutas da Reforma Urbana no país, como as ocorridas em nossas ações em Florianópolis no combate aos setores predadores ambientais da Construção Civil. nas demandas do Plano Diretor Participativo, dos nossos movimentos de Preservação e Sustentabilidade Socioambientais, Defesa das Baías Norte e Sul, da Pesca Artesanal, da Maricultura, de Parques e Praças Públicas, Mobilidade Urbana, Moradia e Saneamento Básico.

Por último, destacamos que esta situação, recorrente em todo o país, exige principalmente a desmilitarização das ações governamentais, no controle da ordem pública e que se puna os atores das irregularidade nas ações urbanas e comerciais que envolve a área do Caís José Estelita e que se atenda imediatamente as reivindicações de direito urbano e socioambiental, de cidades solidárias e sustentáveis, reclamado pelas mobilizações populares do Movimento Ocupe Estelita.

Movimento Ponta do Coral 100% Pública – Florianópolis / SC


Moção Pública Contra a Criminalização do Movimento Ponta do Coral 100% Pública

Somos solidários ao arquiteto e urbanista Loureci Ribeiro, perseguido por lutar contra a Construção do Hotel da HANTEI e a destruição da Paisagem Natural e Urbana da Ponta do Coral e seu entorno!

Desde 1980, quando a área pública denominada “Ponta do Coral”, em Florianópolis, SC, foi vendida pelo governo do estado para a iniciativa privada, sem autorização legislativa, incorrendo em flagrante inconstitucionalidade, organizações populares se articulam contra as sucessivas aberrações das alterações de zoneamento aprovados pelo legislativo e executivo municipal, que tentam construir um Hotel e Centro Comercial na Ponta do Coral, em prol do interesse privado empresarial, como se fossem dentro da legislação urbana e do interesse público.

O militante social do Movimento Ponta do Coral 100% Pública, arquiteto e urbanista formado na UFSC, que tem origem no grupo de Formandos TURMA PONTA DO CORAL, Loureci Ribeiro, está sendo processado por participar das manifestações politicas e culturais do movimento, injustamente acusado de “promover danos morais à imagem da empresa HANTEI e ao seu diretor sócio executivo Aliator Silveira, pela autoria da letra do Samba PONTA DO CORAL – Amor à Natureza, com afirmações desonrosas”. Na verdade trata-se de uma troça carnavalesca, sátira de cunho político-social, liberdade poética arraigada na cultura musical e popular florianopolitana e brasileira, a embalar blocos de sujos.

A HANTEI usa deste processo civil para calar o movimento popular, pois bem sabem que sem o exercício da mobilização social, direitos de crítica e denúncias, não teria sido possível sensibilizar a sociedade catarinense e o Ministério Público para barrar, por mais de 35 anos, seus projetos nefastos ao meio ambiente. Desde 1980 a população de Florianópolis acompanha as mobilizações politicas e culturais em favor da Ponta do Coral 100% Pública, devido a sua sintonia com o interesse público, com ações pacíficas e criativas, como diversas atividades recreativas, musicais, culturais, acadêmicas e o Enterro dos Ossos da Hantei na Ponta do Coral e o Abaixo-Assinado pela Criação do Parque Cultural das 3 Pontas que conta com mais de 18 mil assinaturas.

Este processo além de ato de censura e atentado à tradição cultural, se caracteriza como tentativa de inibição e perseguição política aos militantes sociais por lutarem em defesa dos interesses coletivos junto à população. Criminalizar um lutador do povo constitui portanto ato de extrema repressão, ainda mais quando está sendo promovido por empresa com várias ações na justiça.

A letra do Samba PONTA DO CORAL – Amor à Natureza, faz alusão a esta luta histórica de mais de 35 anos, num cenário recorrente de investidas de um setor imobiliário que prima por atos predatórios e especulativos, que ao contrario da critica e mobilização popular pobres em recursos financeiros, se utiliza de milionárias peças de autopromoção e propaganda. Com lindas apresentações visuais, publicidades, aliado a prefeitos e vereadores, que aprovam projetos de alteração de zoneamento e concessão de licenças e alvarás, contra toda a legislação urbana, ameaçam o interesse coletivo da sociedade, a sustentabilidade dos empreendimentos públicos, a preservação ambiental e cultural, desprezando a função social da propriedade do solo, da paisagem natural e urbana. Atos predatórios desta espécie, estes sim, deveriam ser passiveis de processos de perdas e danos para toda sociedade.

O que está em jogo é o direito à cidade, à democracia e à liberdade de expressão. O Movimento Ponta do Coral 100% Pública tem sido um exemplo de resistência e de luta pela qualidade de vida no município, orientado pela consigna da Função Social da Propriedade, essenciais para uma cidade democrática. A crítica feita pelo Movimento, expressa na letra do samba, refere-se à destruição da paisagem natural, uma luta contínua em busca de uma cidade melhor para todos e, mais especificamente, da Ponta do Coral, que se apresenta como uma das últimas áreas livres para uso público, nesta inigualável paisagem urbana à beira mar.

Nossa luta tem apoio de especialistas e acadêmicos, expressas em pareceres técnicos de órgãos e instituições públicas de gestão, defesa e promoção cultural, ambiental e do planejamento urbano, como FATMA-Fundação de Amparo Tecnológico ao Meio Ambiente/SC, FCC-Fundação Catarinense de Cultura, Fundação Franklin Cascaes, Conselho Municipal de Cultura, IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/SC, IPUF-Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis e FLORAM-Fundação Municipal do Meio Ambiente, ratificados pelas manifestações favoráveis do Ministério Público Federal.

Consideramos que as manifestações públicas, a organização e a mobilização popular sempre se fizeram necessárias para qualquer transformação e conquistas sociais. Esse é o real papel que os movimentos sociais cumprem: reivindicar de todas as formas e em todos os espaços públicos, nas ruas e praças, por melhores condições de vida, de trabalho, saúde, educação e qualidade de Meio Ambiente saudável, por vida digna para todos.

Estamos em uma sociedade democrática e a liberdade de expressão deve ser garantida!Não podemos regredir aos tempos duros dos coronéis e generais presidentes. Mesmo assim naquele período nem eles e seus executivos ficaram isentos da troça e sátira popular.

Para às autoridades constituídas, manifestamos nosso total apoio ao arquiteto e urbanista Loureci Ribeiro em repúdio à criminalização do Movimento Ponta do Coral 100% Pública.

EM DEFESA DA PONTA DO CORAL 100% PÚBLICA!

LUTAR COM SÁTIRA E CRIATIVIDADE EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE NÃO É CRIME!

Movimento Ponta do Coral 100% Pública

Se você representa uma entidade como uma Associação, Sindicato, Centro Acadêmico, Grêmio Estudantil ou então um Movimento Social ou Organização Politica, pode nos ajudar assinando em nome da entidade/grupo. Neste caso nos envie um e-mail (pontadocoralpublica@gmail.com) ou mensagem no Facebook (https://www.facebook.com/pontadocoralpublica).

 

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Assinaturas (Atualizadas em 09/10/2015)

Associação O Barco

ASSIBGE-SC

Central Única dos Trabalhadores – CUT/SC

Centro Acadêmico de Biologia – UFSC

Centro Acadêmico Livre de Psicologia – UFSC

Coletivo Anarquista Bandeira Negra

Coletivo Mariscotron

Coletivo UC da Ilha

Coletivo UFSC à Esquerda

Ermínia Maricato, professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Estágio Interdisciplinar de Vivências – EIV-SC

Estúdio Jurídico – Escritório de Advocacia

Fórum da Cidade

Grupo de Educação e Estudos Ambientais da Biologia – GEABio/UFSC

Movimento Passe Livre – Floripa

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST/SC

Museu do Brinquedo da Ilha de Santa Catarina/UFSC

Núcleo de Educação Ambiental – NEAmb/UFSC

Parque Cultural do Campeche – PACUCA

Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Revista Pobres&Nojentas

Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região – SEEB

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Bordados, Couro, Calçados e Similares de Brusque e Guabiruba – SINTRIVEST

União Florianopolitana de Entidades Comunitárias – UFECO

Vereador Lino Peres – PT/Florianópolis

Vereador Afranio Boppre – PSOL/Florianópolis

Vereadora Marli Leandro – PT/Brusque

Albertina Souza, bióloga, professora UFSC

Almir Francisco Reis, professor ARQ/UFSC, Turma Ponta do Coral

Anderson Claro, professor ARQ/UFSC

Andre Berte de Almeida, bacharel em Direito e músico

Antônio Carlos da Silva, TAE UFSC, arquiteto e urbanista

Arnoldo Debatin Neto, arquiteto e urbanista, professor ARQ/UFSC

Carmen S. Tornquist – Sociólogo – Prof do NEA-LUTE/FAED–UDESC

Cesar Augusto Freisleben, agrônomo

Clerson Larroyd, Arquitetura – Ergonomia – ALESC, Turma Ponta do Coral

Cleusa Maria Antunes Meurer, educadora

Eder Leone, professor UNISUL

Edson Wolff, advogado

Elaine Tavares, jornalista – Revista Pobres e Nojentas

Elisa Jorge da Silva, arquiteta e urbanista, assessora parlamentar

Elson Pereira, professor do Departamento de Geociências da UFSC

Gilberto Cardoso de Aguiar, Coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (RS)

Guilherme Santos de Farias, arquiteto – atelier a1arquitetura Ltda.

Helena Dalri, TAE UFSC, administradora

João de Deus Medeiros, professor CCB/UFSC

Júlia Nobuo da Silva, TAE UFSC, arquiteta e urbanista

Larissa de S. P. Luz – OAB/SC 24.176

Liliani Zunino Duarte, arquiteta e urbanista, Turma Ponta do Coral

Lucimar Fatima Siqueira, Associação dos Geógrafos Brasileiros, Porto Alegre-RS

Luis Roberto Marques da Silveira, arquiteto e urbanista, professor ARQ/UFSC

Manoel Arriaga de Andrade Jr, TAE UFSC, arquiteto e urbanista, GEMURB-UFSC

Maria da Conceição Epitácio dos Santos, assistente social, IFSC;

Maria Ines Sugai, professora ARQ/UFSC

Maria Isabel Serrão, educadora CED/UFSC

Marisa Fonseca, Floram, Turma Ponta do Coral

Moisés Eller, TAE-UFSC, historiador

Moysés Elizaldo da Silva de Liz, TAE UFSC, arquiteto e urbanista

Murilo Silva, fundador da Assoc. dos Moradores da Agronômica e do Fórum Cultural de Florianópolis

Nadir Esperança Azibeiro, professora UDESC

Nicole Natacha de Souza, OAB/SC 37.615

Paulo Tumolo, professor CED/UFSC

Rafael Rossi Menegotto, OAB/SC 39.522

Raúl Burgos, professor UFSC


Moção Pública Contra a Criminalização do Movimento Ponta do Coral 100% Pública

Somos solidários ao arquiteto e urbanista Loureci Ribeiro, perseguido por lutar contra a Construção do Hotel da HANTEI e a destruição da Paisagem Natural e Urbana da Ponta do Coral e seu entorno!

Desde 1980, quando a área pública denominada “Ponta do Coral”, em Florianópolis, SC, foi vendida pelo governo do estado para a iniciativa privada, sem autorização legislativa, incorrendo em flagrante inconstitucionalidade, organizações populares se articulam contra as sucessivas aberrações das alterações de zoneamento aprovados pelo legislativo e executivo municipal, que tentam construir um Hotel e Centro Comercial na Ponta do Coral, em prol do interesse privado empresarial, como se fossem dentro da legislação urbana e do interesse público.

O militante social do Movimento Ponta do Coral 100% Pública, arquiteto e urbanista formado na UFSC, que tem origem no grupo de Formandos TURMA PONTA DO CORAL, Loureci Ribeiro, está sendo processado por participar das manifestações politicas e culturais do movimento, injustamente acusado de “promover danos morais à imagem da empresa HANTEI e ao seu diretor sócio executivo Aliator Silveira, pela autoria da letra do Samba PONTA DO CORAL – Amor à Natureza, com afirmações desonrosas”. Na verdade trata-se de uma troça carnavalesca, sátira de cunho político-social, liberdade poética arraigada na cultura musical e popular florianopolitana e brasileira, a embalar blocos de sujos.

A HANTEI usa deste processo civil para calar o movimento popular, pois bem sabem que sem o exercício da mobilização social, direitos de crítica e denúncias, não teria sido possível sensibilizar a sociedade catarinense e o Ministério Público para barrar, por mais de 35 anos, seus projetos nefastos ao meio ambiente. Desde 1980 a população de Florianópolis acompanha as mobilizações politicas e culturais em favor da Ponta do Coral 100% Pública, devido a sua sintonia com o interesse público, com ações pacíficas e criativas, como diversas atividades recreativas, musicais, culturais, acadêmicas e o Enterro dos Ossos da Hantei na Ponta do Coral e o Abaixo-Assinado pela Criação do Parque Cultural das 3 Pontas que conta com mais de 18 mil assinaturas.

Este processo além de ato de censura e atentado à tradição cultural, se caracteriza como tentativa de inibição e perseguição política aos militantes sociais por lutarem em defesa dos interesses coletivos junto à população. Criminalizar um lutador do povo constitui portanto ato de extrema repressão, ainda mais quando está sendo promovido por empresa com várias ações na justiça.

A letra do Samba PONTA DO CORAL – Amor à Natureza, faz alusão a esta luta histórica de mais de 35 anos, num cenário recorrente de investidas de um setor imobiliário que prima por atos predatórios e especulativos, que ao contrario da critica e mobilização popular pobres em recursos financeiros, se utiliza de milionárias peças de autopromoção e propaganda. Com lindas apresentações visuais, publicidades, aliado a prefeitos e vereadores, que aprovam projetos de alteração de zoneamento e concessão de licenças e alvarás, contra toda a legislação urbana, ameaçam o interesse coletivo da sociedade, a sustentabilidade dos empreendimentos públicos, a preservação ambiental e cultural, desprezando a função social da propriedade do solo, da paisagem natural e urbana. Atos predatórios desta espécie, estes sim, deveriam ser passiveis de processos de perdas e danos para toda sociedade.

O que está em jogo é o direito à cidade, à democracia e à liberdade de expressão. O Movimento Ponta do Coral 100% Pública tem sido um exemplo de resistência e de luta pela qualidade de vida no município, orientado pela consigna da Função Social da Propriedade, essenciais para uma cidade democrática. A crítica feita pelo Movimento, expressa na letra do samba, refere-se à destruição da paisagem natural, uma luta contínua em busca de uma cidade melhor para todos e, mais especificamente, da Ponta do Coral, que se apresenta como uma das últimas áreas livres para uso público, nesta inigualável paisagem urbana à beira mar.

Nossa luta tem apoio de especialistas e acadêmicos, expressas em pareceres técnicos de órgãos e instituições públicas de gestão, defesa e promoção cultural, ambiental e do planejamento urbano, como FATMA-Fundação de Amparo Tecnológico ao Meio Ambiente/SC, FCC-Fundação Catarinense de Cultura, Fundação Franklin Cascaes, Conselho Municipal de Cultura, IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/SC, IPUF-Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis e FLORAM-Fundação Municipal do Meio Ambiente, ratificados pelas manifestações favoráveis do Ministério Público Federal.

Consideramos que as manifestações públicas, a organização e a mobilização popular sempre se fizeram necessárias para qualquer transformação e conquistas sociais. Esse é o real papel que os movimentos sociais cumprem: reivindicar de todas as formas e em todos os espaços públicos, nas ruas e praças, por melhores condições de vida, de trabalho, saúde, educação e qualidade de Meio Ambiente saudável, por vida digna para todos.

Estamos em uma sociedade democrática e a liberdade de expressão deve ser garantida!Não podemos regredir aos tempos duros dos coronéis e generais presidentes. Mesmo assim naquele período nem eles e seus executivos ficaram isentos da troça e sátira popular.

Para às autoridades constituídas, manifestamos nosso total apoio ao arquiteto e urbanista Loureci Ribeiro em repúdio à criminalização do Movimento Ponta do Coral 100% Pública.

EM DEFESA DA PONTA DO CORAL 100% PÚBLICA!

LUTAR COM SÁTIRA E CRIATIVIDADE EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE NÃO É CRIME!

Movimento Ponta do Coral 100% Pública

Você também pode assinar o Abaixo-assinado online, através do endereço: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR85762

Se você representa uma entidade como uma Associação, Sindicato, Centro Acadêmico, Grêmio Estudantil ou então um Movimento Social ou Organização Politica, pode nos ajudar assinando em nome da entidade/grupo. Neste caso nos envie um e-mail (pontadocoralpublica@gmail.com) ou mensagem no Facebook (https://www.facebook.com/pontadocoralpublica).

Se você deseja assinar

 

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Assinaturas (Atualizadas em 13/10/2015)

Associação O Barco

ASSIBGE-SC

Bicicleta na Rua

Central Única dos Trabalhadores – CUT/SC

Centro Acadêmico de Biologia – UFSC

Centro Acadêmico Livre de Psicologia – UFSC

Centro Acadêmico Livre de História – UFSC

Coletivo Anarquista Bandeira Negra

Coletivo Mariscotron

Coletivo UC da Ilha

Coletivo UFSC à Esquerda

Ermínia Maricato, professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Estágio Interdisciplinar de Vivências – EIV-SC

Estúdio Jurídico – Escritório de Advocacia

FNA – Federação Nacional dos Arquitetos

Fórum da Cidade

Grupo de Educação e Estudos Ambientais da Biologia – GEABio/UFSC

Movimento Passe Livre – Floripa

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST/SC

Museu do Brinquedo da Ilha de Santa Catarina/UFSC

Núcleo de Educação Ambiental – NEAmb/UFSC

Parque Cultural do Campeche – PACUCA

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)

Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Revista Pobres&Nojentas

Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região – SEEB

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Bordados, Couro, Calçados e Similares de Brusque e Guabiruba – SINTRIVEST

União Florianopolitana de Entidades Comunitárias – UFECO

Vereador Lino Peres – PT/Florianópolis

Vereador Afranio Boppre – PSOL/Florianópolis

Vereadora Marli Leandro – PT/Brusque

ViaCiclo – Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis


Albertina Souza, bióloga, professora UFSC

Almir Francisco Reis, professor ARQ/UFSC, Turma Ponta do Coral

Anderson Claro, professor ARQ/UFSC

Andre Berte de Almeida, bacharel em Direito e músico

Antônio Carlos da Silva, TAE UFSC, arquiteto e urbanista

Arnoldo Debatin Neto, arquiteto e urbanista, professor ARQ/UFSC

Carmen S. Tornquist – Sociólogo – Prof do NEA-LUTE/FAED–UDESC

Cesar Augusto Freisleben, agrônomo

Clerson Larroyd, Arquitetura – Ergonomia – ALESC, Turma Ponta do Coral

Cleusa Maria Antunes Meurer, educadora

Eder Leone, professor UNISUL

Edson Wolff, advogado

Elaine Tavares, jornalista – Revista Pobres e Nojentas

Elisa Jorge da Silva, arquiteta e urbanista, assessora parlamentar

Elson Pereira, professor do Departamento de Geociências da UFSC

Gilberto Cardoso de Aguiar, Coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (RS)

Guilherme Santos de Farias, arquiteto – atelier a1arquitetura Ltda.

Helena Dalri, TAE UFSC, administradora

João de Deus Medeiros, professor CCB/UFSC

Júlia Nobuo da Silva, TAE UFSC, arquiteta e urbanista

Larissa de S. P. Luz – OAB/SC 24.176

Liliani Zunino Duarte, arquiteta e urbanista, Turma Ponta do Coral

Lucimar Fatima Siqueira, Associação dos Geógrafos Brasileiros, Porto Alegre-RS

Luis Roberto Marques da Silveira, arquiteto e urbanista, professor ARQ/UFSC

Manoel Arriaga de Andrade Jr, TAE UFSC, arquiteto e urbanista, GEMURB-UFSC

Maria da Conceição Epitácio dos Santos, assistente social, IFSC;

Maria Ines Sugai, professora ARQ/UFSC

Maria Isabel Serrão, educadora CED/UFSC

Marisa Fonseca, Floram, Turma Ponta do Coral

Moisés Eller, TAE-UFSC, historiador

Moysés Elizaldo da Silva de Liz, TAE UFSC, arquiteto e urbanista

Murilo Silva, fundador da Assoc. dos Moradores da Agronômica e do Fórum Cultural de Florianópolis

Nadir Esperança Azibeiro, professora UDESC

Nicole Natacha de Souza, OAB/SC 37.615

Paulo Tumolo, professor CED/UFSC

Rafael Rossi Menegotto, OAB/SC 39.522

Raúl Burgos, professor UFSC

Rene Marcos Munaro, Direção Estadual da CUT/SC

Rita de Cassia Pacheco Gonçalves, arquiteta e professora da FAED/Udesc, Turma Ponta do Coral

Rogério Silva Portanova, advogado e professor CCJ/UFSC

Rosângela de Souza, advogada, OAB/SC: 4305

Telma Piacentini, pedagoga

Valcionir Correa, TAE UFSC

Vilson Santin/SC – Membro da Coord Nacional do MST

Werner Kraus Jr., professor CTC/UFSC

 


Apoio ao Movimento Ocupe Estelita – Moção de Repúdio à Violência Policial

Apoio ao Movimento Ocupe Estelita

MOÇÃO DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA POLICIAL

 

 

Considerando que os Movimentos e Organizações Sociais, não governamentais, são instrumentos e espaço público de discussão e expressão coletiva dos diferentes interesses, lutas, visões e projetos políticos, econômicos e sociais existentes na sociedade.

Considerando que Movimentos e Organizações Sociais são sujeitos coletivos, conjunturais ou permanentes, responsáveis pela ação direta nas ruas e praças, de mobilização e exercício da cidadania participativa, imprescindível para atualização e ampliação dos direitos individuais e coletivos, das demandas sociais junto ao Estado, para atualização da legislação e reformulação da organização politica da sociedade e do Estado.

Considerando que na afirmação do Estado Democrático de Direito, a Administração Pública e as Ações dos Agentes do Estado devem ser pautadas pelo princípio da legalidade e respeito ao exercício da democracia; proteção de ampla liberdade de expressão, organização e legislação, que possibilite a participação popular nas decisões estatais, visando aos direitos e deveres individuais e coletivos.

Considerando que direitos de livre manifestação do pensamento; de reuniões pacíficas, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização; e de plena liberdade de associação para fins lícitos, garantias de dignidade da pessoa humana, estão previstos no art. 5º da Constituição Federal de 1988:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes…

Considerando que qualquer ação do Estado que atente contra o Estado Democrático de Direito, contra ação organizada de movimento social e garantias de dignidade da pessoa humana, coloca em risco conquistas democráticas e direitos políticos civis constitucionais,

Vimos por meio desta moção denunciar e repudiar veementemente a violência de agentes das forças públicas de segurança do estado que agiram contra a integridade física e a vida de manifestante, ocorrida dia 2 de outubro de 2015 na manifestação pacífica e democrática do Movimento Ocupe Estelita.

Destacamos que esta ação relembra o regime militar vivido nos anos de 1964 a 1985 e configura uma séria ameaça à liberdade de expressão popular, ao direito de manifestação e mobilização pacífica, resguardada aos cidadãos pela Constituição Federal.

Diante dos fatos ocorridos, exigimos que o Ministério da Justiça, OAB Nacional, Governador e Secretário de Segurança do Estado e a Assembleia Legislativa de Pernambuco encaminhem ação disciplinar, de punição exemplar, com expulsão do soldado que fez o disparo, a corresponsabilização criminal e afastamento de seu oficial no comando das operações junto às Manifestações Sociais. Ver https://www.youtube.com/watch?v=JJoEut8T-rg

Destacamos também que o Movimento Ocupe Estelita e as ações violentas da polícia militar na repressão a militantes e criminalização dos movimentos sociais, guardam grandes semelhanças com várias lutas da Reforma Urbana no país, como as ocorridas em nossas ações em Florianópolis no combate aos setores predadores ambientais da Construção Civil. nas demandas do Plano Diretor Participativo, dos nossos movimentos de Preservação e Sustentabilidade Socioambientais, Defesa das Baías Norte e Sul, da Pesca Artesanal, da Maricultura, de Parques e Praças Públicas, Mobilidade Urbana, Moradia e Saneamento Básico.

Por último, destacamos que esta situação, recorrente em todo o país, exige principalmente a desmilitarização das ações governamentais, no controle da ordem pública e que se puna os atores das irregularidade nas ações urbanas e comerciais que envolve a área do Caís José Estelita e que se atenda imediatamente as reivindicações de direito urbano e socioambiental, de cidades solidárias e sustentáveis, reclamado pelas mobilizações populares do Movimento Ocupe Estelita.

Movimento Ponta do Coral 100% Pública – Florianópolis / SC


Resultados da Caminhada Ecológica na Ponta Do Coral – 04/10

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Resultados da Caminhada Ecológica na Ponta Do Coral, ocorrida neste domingo, Dia Mundial da Natureza e dos Animais.

Parabéns a este grupo de pessoas empenhadas!

Nos últimos meses o Movimento Ponta do Coral 100% Pública tem cobrado do Prefeito o cumprimento das várias promessas que foram feitas na reunião que tivemos com ele em abril. Entre elas, a limpeza da área, que continua tomada por capim e lixo – uma forma de abandono proposital do setor púbico que acaba afastando a população do local.

Se não fosse a disposição voluntária de algumas pessoas como essas de realizar a limpeza através de mutirões (um dos quais foi impedido pela Polícia Militar), o local continuaria no abandono.Inclusive, nas últimas semanas ocorreram dois incêndios no local, facilitados pelo mato que se alastra na região.

Cabe lembrar que a responsabilidade pela limpeza é da Hantei. Cabendo a Prefeitura multar a empresa, e realizar ela mesma a limpeza caso a empresa se recuse a limpar.


Resultados da Caminhada Ecológica na Ponta Do Coral – 04/10

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Resultados da Caminhada Ecológica na Ponta Do Coral, ocorrida neste domingo, Dia Mundial da Natureza e dos Animais.

Parabéns a este grupo de pessoas empenhadas!

Nos últimos meses o Movimento Ponta do Coral 100% Pública tem cobrado do Prefeito o cumprimento das várias promessas que foram feitas na reunião que tivemos com ele em abril. Entre elas, a limpeza da área, que continua tomada por capim e lixo – uma forma de abandono proposital do setor púbico que acaba afastando a população do local.

Se não fosse a disposição voluntária de algumas pessoas como essas de realizar a limpeza através de mutirões (um dos quais foi impedido pela Polícia Militar), o local continuaria no abandono.Inclusive, nas últimas semanas ocorreram dois incêndios no local, facilitados pelo mato que se alastra na região.

Cabe lembrar que a responsabilidade pela limpeza é da Hantei. Cabendo a Prefeitura multar a empresa, e realizar ela mesma a limpeza caso a empresa se recuse a limpar.


Aniversário de 10 anos pela luta de criação do Parque Natural do Pântano Do Sul – 03/10

Fonte: Núcleo Distrital Pântano do Sul

10 anos parque rede

 

 

Venha participar!

Aniversário de 10 anos pela luta de criação do Parque natural do Pântano do sul.

10 anos de luta ferrenha contra os empreendimentos imobiliários na planície!

Dia 03 de outubro, sábado, na Escola Básica Municipal Dilma Lucia dos Santos.
17h – Orquestra Sinfônica Juvenil de Florianópolis
18h – Debate, historia, depoimentos
20h – Apresentação do filme “Mercadores da Duvida” de Robert Kenner


Aniversário de 10 anos pela luta de criação do Parque Natural do Pântano Do Sul – 03/10

Fonte: Núcleo Distrital Pântano do Sul

10 anos parque rede

 

 

Venha participar!

Aniversário de 10 anos pela luta de criação do Parque natural do Pântano do sul.

10 anos de luta ferrenha contra os empreendimentos imobiliários na planície!

Dia 03 de outubro, sábado, na Escola Básica Municipal Dilma Lucia dos Santos.
17h – Orquestra Sinfônica Juvenil de Florianópolis
18h – Debate, historia, depoimentos
20h – Apresentação do filme “Mercadores da Duvida” de Robert Kenner